Natal: uma esperança difícil A época natalícia cria sempre um ambiente de boa vontade e de esperança. Nestes tempos difíceis de crise que vivemos, alguém perguntará: ainda é possível celebrar o Natal, na alegria da esperança? É precisamente, em tempos conturbados e de incerteza, que os profetas do Antigo Testamento acenderam uma luz de esperança, com a promessa do Messias-Salvador, que viria renovar a humanidade. Quer dizer, tornar possível o Reino de Deus na terra: Reino de Verdade e de Justiça, de Amor e de Paz. Já presente e actuante no mundo. Mas sempre a construir. Para aqueles que andavam nas trevas, «uma grande luz… começou a brilhar» - vaticina o profeta Isaías, num dos momentos mais difíceis da história de Israel. É que, quando se adensam as trevas e a noite está adiantada, é que está prestes a surgir a aurora (cf. Rm 13, 12). |
Junto aos rios da Babilónia nos sentámos a chorar, recordando-nos de Sião. Nos salgueiros das suas margens pendurámos as nossas harpas. Os que nos levaram para ali cativos pediam-nos um cântico; e os nossos opressores, uma canção de alegria: «Cantai-nos um cântico de Sião.» Como poderíamos nós cantar um cântico do Senhor, estando numa terra estranha? Se me esquecer de ti, Jerusalém, fique ressequida a minha mão direita!
segunda-feira, 27 de dezembro de 2010
Mensagem de Natal do Bispo de Angra
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário